Na era do conhecimento, os requisitos deram lugar às hipóteses e a força motriz das empresas que querem inovar é, agora, sua capacidade de aprender e lidar com a complexidade.
Veja também a Parte 02: O paradigma antigo ainda entre nós
Ora, se aprender é parte dos ativos de uma equipe que busca entregar um produto, aprender rápido passou a ser uma medida de competitividade organizacional. Não basta entregar os itens de trabalho, é necessário aplicar os aprendizados para garantir que se está indo no caminho certo.
Com isso em mente, Alisson Vale criou a fórmula a seguir, para ilustrar que eficácia é o menor tempo possível (“min(t)”) entre uma incerteza (“?”) e sua descoberta ou aprendizado (“!”).
Confira mais alguns destaques da entrevista com Vale:
- A reflexão precisa ser sobre: O que eu preciso aprender para dar o próximo passo? E qual hipótese tem a melhor chance de trazer este aprendizado?;
- Tudo é hipótese até que se prove o contrário;
- Uma reunião diária é uma boa forma de validar hipóteses de forma rápida, em que o ciclo de feedback é, no máximo, diário;
- Devemos procurar um ambiente em que haja poucas hipóteses abertas “no ar”;
- Design de processos: Você não fica refém de seguir as “receitas de bolo” dos frameworks, mas passa a ser o protagonista do seu próprio processo;
- Se todos os times estirem fazendo Scrum igualzinho, by the book, tem alguma coisa muito errada.
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