INVESTIMENTO

Uma vez recebi um feedback de um gerente dizendo que eu precisava “me vender” mais. Que eu precisava mostrar o que estava fazendo, minhas ideias, minhas realizações e pretensões.

No momento eu concordei, mas depois comecei a pensar.

Meu Deus do céu, mas não é isso que se espera de um(a) Gestor(a)? Que acompanhe o que acontece em sua jurisdição? Que meça, mentore e identifique as oportunidades em seus colaboradores? Será que agora é a capacidade de “se vender” que conta e não os fatos em si?

Inocente que sou.

Nunca fui do perfil de chamar o chefe para almoçar, mas sempre acreditei que um bom trabalho se venderia por si só. E eu estava certo. A conexão com quem está acima de você é importante na empresa em que você está, mas as conexões com seus pares são as que, no longo prazo, realmente importam. E sua atuação é eloquente o suficiente para marcar.

O gestor atual está tão escravizado por reuniões improdutivas que perdeu sua função mais nobre. Nesse contexto parece claro que quem “se vender” terá mais chances de ser visto.

Entretanto, seus pares de hoje são os empreendedores, diretores e CEOs de amanhã e vão querer, se forem espertos, alguém realmente bom para as melhores oportunidades. Olhe ao redor você também e se pergunte: com quem eu faria parceria para um novo projeto?

No cenário que vejo, chuto que sua resposta não foi seu chefe… com 90% de probabilidade. S2

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