Isso passa pelo entendimento do que a transformação é para você: um estado final ou uma condição interna.
Se a transformação é um estado final, ela terminará quando houver a materialização de um desenho que alguém fez no passado.
O desenho projetado pode contemplar novos papéis e responsabilidades; uma mecânica nova de trabalho com rituais; um acordo sobre inputs e outputs de novos processos; um método de gestão; uma ferramenta virtual e guias para uso, dentre outras coisas.
Por outro lado, se a transformação é uma condição interna, ou seja, uma capacidade nova desenvolvida, você percebe que ela terminou quando o esforço aplicado para transformação não contribui mais na mesma proporção.
Aquele sentimento de que a coisa não vai voltar ao que era antes se deixarmos de promover ações proativas de mudança, sabe?
Essa percepção pode aparecer bem antes de novos processos serem definidos. Ou bem depois.
Em alguns lugares eu vejo que há tanta energia e tantas iniciativas emergentes espontâneas, que sinto que a transformação já aconteceu e o estado final, seja ele qual for, nunca será aquele desenhado inicialmente.
Em outos lugares, mesmo depois de se organizarem em Squads a la Spotify; usarem Scrum com Kanban e forecast probabilístico; escreverem histórias e colarem post-its na parede — se você deixa de promover tais ações, no minuto seguinte eles criam um cronograma e microgerenciam um super plano detalhado e infalível. 🙃